Quer uma carona?


Se eu soubesse que aquelas caronas iam render tanto, tinha aceitado antes.

Se envolver com alguém do trabalho, ainda mais quando não é permito, sempre dá uma emoção a mais em qualquer “caso”. Há algum tempo eu estava sozinha e, mesmo estagiária e nova na empresa, resolvi me jogar nessa paixão.

Algo surpreender, coisa de paixão mesmo, muito diferente de amor. Tivemos muitos dias incríveis, mas jamais esquecerei aquele iniciado no elevador.
Sabe coisa proibida? Foi assim…
17h30: minha hora de ir embora e como sempre ele descia para fumar. Naquele dia ele estava espetacularmente provocante e eu disposta a tudo, pois com ele eu me permitia tudo. Aquele beijo de surpresa no elevador, coração pulsando a mil, câmera filmando, eu sabia que era só o começo…

Cada um para o seu lado…

Às 22h30 começamos uma conversa pelo MSN, 23h ele estava na minha casa…

Ele sabia como me enlouquecer. As mãos, os toques, os beijos…
Naquela noite aconteceu tudo que eu jamais imaginei que seria capaz. Nunca tinha me permitido tanto com alguém, mas com ele não precisava conversa, não precisa pudores.

Nunca vou esquecer todos os momentos loucos que tive com eles, o roçar de pernas durante o almoço, com a presença de todos do trabalho, as escapadas no terraço do prédio, as conversas picantes no MSN durante o trabalho, a troca de olhares, ele me enlouquecia, sem dúvida…

A melhor paixão que tive, o sexo mais louco, mais impuro, mais insano, mais permitido.

Uma louca paixão…

Belle

15 de outubro de 2009 at 12:57 PM Deixe um comentário

Será que era amor?

A pergunta ficou me atormentando durante todo o final de semana. Tudo começou depois de uma conversa com colegas de trabalho durante o almoço quando alguém disse: o amor é algo construído com outra pessoa, se não for assim não é amor, mas sim paixão.

Mas como assim: será que eu não amei quando disse que amei? Nunca construí nada com ninguém, acho que nem mesmo com Sherek!

Tem gente que AMA todos as pessoas com quem se envolvem, eu nunca fui de dizer EU TE AMO tão facilmente, sempre preferi dizer: estou apaixonada, mas confesso que AMEI ou, pelo menos, achei que amei.

Vamos aos amores:
A primeira vez que senti meu coração bater mais forte foi na primeira série. Eu estudava em uma escola de manhã e era considerada a melhor da turma. Era a assistente oficial da professora, a responsável por apagar o quadro, distribuir as folhas de exercícios aos alunos, mas principalmente ir a secretária. Era lá que ele estava, o homem mais lindo que tinha visto até então, o secretário. Filho da diretora ele era sempre gentil e me recebia sempre com um sorriso e a frase: Lá vem a assistente índia mais linda da escola! Na época eu parecia uma índia mesmo, odiava quando as pessoas me chamavam assim, mas ele podia. É possível alguém com sete anos amar? Não sei, mas meu coração disparava toda vez que eu o via. E foi assim durante três anos até eu mudar de escola.

Aos 10 anos eu amei de novo. Ele era lindo e eu sonhava em ser sua namorada. Ele morava na esquina, na casa de portão verde. Eu e minhas amigas tinhamos a seguinte tática: quando jogavamos volei na rua a bola tinha que ser jogada bem longe para que fosse buscar e o visse jogando futebol. Foi assim durante um bom tempo. Todo mundo sabia que eu gostava dele, inclusive ele. A namorada dele, miss da cidade, me colocava no chinelo, mas eu não me importava. Um dia descobri que ele iria para o seminário, seria padre! Como assim? Quase morri, não podia acreditar que perderia o grande amor da minha vida (na época claro). Escrevi uma carta gigante com vários Eu Te Amo e dizia que a distância não acabaria com o que sentia por ele. Fiquei semanas criando coragem e passando de bicicleta na rua do futebol para entregar a carta, mas não entreguei. Ele foi embora e eu continuei a amá-lo. Alguns anos depois ele voltou e descobri que não seria mais padre. Foi o dia mais feliz da minha vida, eu com 15 anos já e não mais BV (boca virgem) tinha a chance de ficar com ele. Uma super amiga minha arrumou tudo, marcamos na igreja e durante a missa (sou pecadora eu sei) saímos de fininho e tudo aconteceu. Foi lindo!!! Depois de cinco anos fiquei com o cara que amava. Mas foi só…

Até hoje acredito que o amor que tive com 19 anos foi o mais forte. Eu havia chegado em SP a pouco mais de um ano e, num momento insano, fui fazer faculdade de administração de empresas. Ele era o típico turista e nunca estava na aula, com aquele par de olhos inebriantes e um jeito quieto e “tímido” ele entrou no grupo de trabalhos que eu estava. Um dia, durante uma conversa iniciada na escada, as coisas começaram a mudar. Conversa, conversa vem acabou rolando. Só Deus sabe como gostei daquele cara. Ele não foi o primeiro homem, de verdade, na minha vida, mas foi o que mais me ensinou. Mas ele tinha (na verdade tem até hoje) um grande problema: um amor inesquecível. Quando acabou, eu também acabei. Nunca sofri tanto por alguém como sofri por ele. As piores atitudes que se pode imaginar pós fim eu fiz. Liguei, supliquei, me humilhei. Achei que fosse morrer de amor, não comia, não saia, não ficava com ninguém. Foi assim durante quase um ano, antes de por um fim naquela situação. Com muito apoio dos amigos consegui. Durante muito tempo me permiti coisas com ele que me degradavam como mulher, mas me fazia feliz. Passado tudo isso mantive uma relacionamento de amizade e sexo avulso com ele, certo isso? Não sei, mas me fazia bem e não me magoava mais. Infelizmente ele casou e eu perdi meu PA (consulte suas amigas para saber o que significa) favorito, paciência, mas ainda prezo pelo bom custume de não sair com caras casados.

Sobre o Sherek vou deixar em aberto, não sei se amei, se amo, ou se foi apenas uma loucura…

E ai? o que é o amor pra você?
Belle

6 de agosto de 2009 at 1:11 PM Deixe um comentário

Dá um tempo pra mim

Já se passaram mais quatro meses e eu continuar a pensar: por quê?

Por que não deu certo?
Por que acabou?
Por que eu não lutei?
Por que eu não chorei?
Por que eu não disse: Eu te amo, fica comigo, vamos tentar de novo?
Por que eu sinto tanta sua falta?

Tantas perguntas, nenhuma resposta.

É engraçado como algumas coisas martelam na nossa cabeça dias a fio. Posso estar atolada de trabalho, preocupada com o TCC, curtindo com os amigos, na balada ou até mesmo dormindo, mas é só dar um espaço e lá vem todas as perguntas, medos e, principalmente, os “se”.

Ah se eu tivesse lutado por você.
Se eu tivesse pego sua mão e dito: vamos passar por isso juntos.
Se eu tivesse tido só mais uma vez eu te amo.

Mas nada disso aconteceu, nada foi dito e muito menos explicado.

A solução encontrada por nós foram bem distintas. Eu preferi o silêncio, já você ficou com outra.

Dizer que não amo mais é mentir para mim.

Você me procurou, eu disse não.

Sei que foi uma decisão sensata feita com a razão, mas não com o coração.

Mas como diz a música Recados do Tempo de Isabella Taviani:

Com os olhos banhados d’água ele suplicava: fica!
Tarde demais…
Ela foi embora
Mesmo ofertando tudo e não pedindo nada: Fica!
Tarde demais… Ela foi embora.
Mas o tempo sabe bem o que fazer, deixar a chuva lavar pra escorrer daquela pele todo o lodo e febre. Mas o tempo sabe bem como curar a ferida que insiste em sangrar, mas vai fechar.
E na madrugada fria ela deixa de sercega e enxerga, tarde demais…Ele já não a espera.
E olhando-se no espelho só resta então o lamento, meu Deus foi tarde demais, ele partiu com o tempo.
E nesse dia então o mundo pôde perceber que foi tarde demais pra ela se arrepender…”

A vida continua a seguir em seu ritmo louco. De você já não sei mais…

E tudo que desejo é apenas mais um tempo para mim….

Belle

28 de julho de 2009 at 7:04 PM Deixe um comentário

Canção para um grande amor…


…Mas agora vai
Deixa o vento te seduzir
Deixa o novo sonho te invadir
E não volte nunca mais aqui pra me esperar
Agora vai
Lança teu destino em outro mar
Não recues nunca pra ancorar
Nunca pra duvidar

Deixa o sol queimar a tua pele
Deixa o céu forrar a tua cama deixa amanhecer
Tua chama, teus desejos

Mas agora vai
Porque há vida em outra dimensão
Porque há paz no outro coração
Porquê com a gente não!
Por que com a gente não?
Mas agora vai
Buscar os novos horizontes
Pousar no colo de outros ombros
Saciar a sede do teu corpo louco

Deixa o sol queimar a tua pele
Deixa o céu forrar a tua cama deixa amanhecer
Tua chama, teus desejos

Vai pra sempre, vai
Ser feliz é uma estrada sem fim
Tens a força que eu nunca atingi
Tens a dor mas ainda sei que tens a mim
Deixa o sol queimar a tua pele
Deixa o céu forrar a tua cama deixa amanhecer
Tua chama, teus desejos

(Isabella Taviani)

Belle

19 de julho de 2009 at 5:49 PM Deixe um comentário

Peito Vazio

Meu (ex) amor,

Hoje senti uma imensa saudade. Meu mundo tem desabado a cada dia e seu abraço me faz falta.

Nunca disse e sei que, hoje, é muito tarde, mas saiba que você sempre foi meu guarda-chuva nos dias de tempestades…

Dedico a você está canção do Cartola.

Saudades,

Belle du Jour

Peito Vazio – Cartola

Nada consigo fazer quando a saudade aperta.

Foge-me a inspiração sinto a alma deserta.
Um vazio se faz em meu peito e de fato eu sinto em meu peito um vazio.
Me faltando as tuas carícias as noites são longas.
E eu sinto mais frio. Procuro afogar no álcool a tua lembrança.
Mas noto que é ridícula a minha vingança.
Vou seguir os conselhos de amigos e garanto que não beberei nunca mais.
E com o tempo essa imensa saudade que sinto
Se esvai…

14 de julho de 2009 at 3:37 PM Deixe um comentário

O que queremos da vida?

Aquela incomoda sensação de desamparo bate a minha porta. O belo texto de Martha Medeiros retrata um pouco dos meus sentimentos hoje…

Reflita,

Belle du Jour

Por Martha Medeiros

Com o tempo, nos tornamos pessoas maduras, aprendemos a lidar com as nossas perdas e já não temos tantas ilusões. Sabemos que não iremos encontrar uma pessoa que, sozinha, conseguirá corresponder 100% a todas as nossas expectativas – sexuais, afetivas e intelectuais. Os que não se conformam com isso adotam o rodízio e aproveitam a vida. Que bom, que maravilha, então deveriam sofrer menos, não? O problema é que ninguém é tão maduro a ponto de abrir mão do que lhe restou de inocência. Ainda dói trocar o romantismo pelo ceticismo, ainda guardamos resquícios dos contos de fada. Mesmo a vida lá fora flertando descaradamente conosco, nos seduzindo com propostas tipo “leve dois, pague um”, também nos parece tentadora a idéia de encontrar alguém que acalme nossa histeria e nos faça interromper as buscas. Não há nada de errado em curtir a mansidão de um relacionamento que já não é apaixonante, mas que oferece em troca a benção da intimidade e do silêncio compartilhado, sem ninguém mais precisar se preocupar em mentir ou dizer a verdade. Quando se está há muitos anos com uma mesma pessoa, há grande chance de ela conhecer bem você, já não é preciso ficar explicando a todo instante suas contradições, seus motivos, seus desejos. Economiza-se muito em palavras, os gestos falam por si. Quer coisa melhor do que poder ficar quieto ao lado de alguém, sem que nenhum dos dois se atrapalhe com isso? Longas relações conseguem atravessar a fronteira do estranhamento, um vira pátria do outro. Amizade com sexo também é um jeito legítimo de se relacionar, mesmo não sendo bem encarado pelos caçadores de emoções. Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento. Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso chama-se trégua. Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. Mas também, vá saber, pode ser amor.

14 de julho de 2009 at 3:29 PM Deixe um comentário

Era uma vez…

… Uma menina do interior que sonhava em sair da cidadizinha onde foi criada, virar repórter de tv, ser correspondente internacional e ter um labrador marrom. Sempre teve medo de casar e viver uma vida pacata. Adorava aventuras…

Um dia resolveu que era hora de trilhar seu caminho e conquistar os sonhos. Mochila nas costas rumou para a desconhecida São Paulo.

Hoje faz exatamente 6 anos que aquela menina, hoje uma mulher, continua a lutar pelos sonhos. Um deles se realizará em breve: terminar a faculdade de jornalismo. Os outros? Bem os outros ela continua a buscar!
There’s a time and place for everything, for everyone…

Nesse tempo todo muitas coisas aconteceram, muitas lágrimas, cansaço, desânimos, decepções, desamores e desiluções. Mas também muitos amigos (maravilhosos amigos), sorrisos, novidades, paixões e amores (inesquecíveis).

Um dia pensou ter encontrado o príncipe encantado que a fez perder o medo do casamento. Um começo de namoro estranho e confuso para ela. A cabeça ainda estava em uma paixão avassaladora e mal resolvida. O medo entre e ter e não ter alguém e um momento de carência absurdo a fez mergulhar de cabeça de em um relacionamento que teria tudo para dar certo, mas não deu.

Ele, a própria figura do Sherek, se mostrava loucamente apaixonado, mas também posessivo e ciúmento. Entre certezas e incertezas o namoro foi seguindo. Um dia veio um convite e a destemida Fiona (ta se achando) se entregou a um casamento precoce e sem os laços da lei.

Foi começar para saber que tudo aquilo iria terminar. Fiona mudou, em tudo, começou a ficar tão feia quanto Sherek, chata, aborrecida e infeliz. Por que algo que era para ser feliz virou um pântano? A resposta é o lado ogro que logo apareceu, suas atitudes fazia Fiona infeliz, mas para ele a culpada era ela. E talvez fosse mesmo…

Um ano depois o conto de fadas foi para o brejo, assim como o amor e o respeito. Fiona voltou para sua vida de aventuras diárias e o Ogro se mostrou mais terrível ainda. Ele não deixava ela em paz. Ela ainda o amava, mas não podia suportar tudo aquilo…

Entre idas e vindas, ela viu que realmente não dava. Não nasceu para viver com um ogro e muito menos viver um conto de fadas. O ogro cansado de lutar arrumou outra e foi viver sua vida… Já Fiona continua a amar o ogro, mas sabe que não pode e que, ao contrário do filme, nunca dará certo.

De todos esses anos este foi, sem dúvida, o momento mais marcante na vida da menina do interior, que já foi Fiona e, agora, continua a viver a vida. Percebeu que este ainda não é momento de ter uma vida pacata, ainda há muito para conquistar!

A menina continua sua busca pela felicidade com a certeza de que a vida não é um conto de fadas e que príncipe encantado não existe.

De volta a realidade é hora de seguir em frente e esquecer o ogro…

Parabéns por 6 anos de luta e desafios e acredite sempre que um dia tudo dará certo…

Belle

13 de julho de 2009 at 1:51 PM Deixe um comentário

O feriado, a arrumação e o barraco

O que há em comum? Vou explicar…

Há semanas adiando uma arrumação no armário você percebe que a situação ficou insustentável quando se passa a usar o mesmo brinco por não conseguir encontrar outros. Então, com força, coragem e determinação vamos ao que interessa. Uma música bacana para animar, vou tirando tudo e colocando sobre a cama.

Eis que ela aparece, a caixinha vermelha, não quero abrir, sei o que tem dentro e sei que isso vai mudar o rumo do feriado, vou trocar de cd e vou mudar as conversas do dia. Mas não resisto, abro e está lá, tudo, mas ao mesmo tempo mais nada. Lembranças de um passado se encontram ali, fotos, bilhetes em guardanapos de bar, no que foi um box de cigarro, um pedido de casamento…

De um remember animado do cd do Só Pra Contrariar (péssimo eu sei) vou para melancólico Djavan. O dia já não é mais o mesmo… Ao som de “Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro e o pensamento lá em você…” refaço o começo, os dias, as noites, as alegrias, as brigas e o fim. Um lágrima ensaia rolar pelos olhos já úmidos, mas não consigo, porém, o coração doí, aperta e fico pensando no que você (é você mesmo) já fez para esquecer o que um dia fomos NÓS…

Releio os bilhetes, as juras de amor e um pedido seu de “não me magoe nunca”. Engraçado, foi exatamente o contrário. As maiores mágoas do fim ficaram comigo, guardo todas até hoje, cada palavra, cada insulto, cada e-mail, cada ligação, mas também guardo as juras de amor, os “eu te amo”, os planos, sonhos e o pedido de casamento…

Não tenho coragem de jogar nada fora, engulo as lágrimas, guardo tudo na caixinha vermelha, guardo o que ainda resta do amor e volto a arrumar as outras coisas e, quem sabe, a vida. Tudo organizado, caixinha bem escondinha no fundo do armário e lembro de Chico Buarque quando ele diz na música “Uma canção inédita” “Guarde numa caixa preta a tímida canção no fundo falso da gaveta do coração”…

O dia mudou, as músicas mudaram, a conversa com a melhor amiga tomou outro rumo.

São 17h e me dou conta de que a compra feito no supermercado às 10h não chegou. Melhor jeito de acalmar a tristeza é? Brigar!! Ligo e ninguém me atende, então vou até lá. Chegando percebo que não sou a única lesada com a não entrega das mercadorias. Reclamo, brigo e me digo desrespeitada com a falta de incompetência da logística do supermercado. Depois de 20 minutos eles acham a minha caixa de compras e me acompanham até em casa para, finalmente, efetivarem a entrega.

Ah nada como um barraco básico para aliviar as tensões da alma…

Mercadorias guardadas, tudo organizado é hora de pensar na vida e chegar a conclusão de que já está mais que em tempo de colocar no passado muitas coisas…

Mas como diria Ana Carolina na música que inspira o nome do blog: “Sempre chega a hora da solidão, sempre chega a hora de arrumar o armário. Sempre chega a hora do poeta a plêiade, sempre chega a hora em que o camelo tem sede. O tempo passa e engraxa a gastura do sapato na pressa a gente nem nota que a lua muda de formato. Pessoas passam por mim pra pegar o metrô, confundo a vida ser um longa-metragem. O diretor segue seu destino de cortar as cenas e o velho vai ficando fraco esvaziando os frascos e já não vai mais ao cinema.
Tudo passa e eu ainda ando pensando em você…”

O feriado acabou, o armário está arrumado e o barraco resolveu o problema!

Belle

10 de julho de 2009 at 2:17 PM Deixe um comentário

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